ARTIGO ORIGINAL
BORGHETTI, Gina [1]
BORGHETTI, Gina. Internações por acidente vascular cerebral em mulheres, Roraima, Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 10, Ed. 04, Vol. 01, pp. 99-110. Abril de 2025. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/internacoes-por-acidente, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/internacoes-por-acidente
RESUMO
O Acidente Vascular Cerebral é uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente. Mulheres representam mais da metade de todos os casos e têm resultados piores do que os homens após o evento. O objetivo deste estudo foi descrever a frequência das internações por Acidente Vascular Cerebral em mulheres de 35 a 64 anos em Roraima, de 2010 a 2019. Este é um estudo quantitativo e descritivo. Foram utilizados os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, sendo incluídas as internações por Acidente Vascular Cerebral, ano e mês da internação, sexo feminino, faixa etária e óbitos hospitalares. A tabulação e as análises dos dados foram realizadas por estatística descritiva no programa TabWin. Em mulheres de 35 a 64 anos o Acidente Vascular Cerebral representou 2,6 % das internações e 15,0 % dos óbitos em mulheres da mesma idade, prevalecendo entre 60 a 64 anos. No período analisado, a proporção das internações apresentou pouca variação com uma tendência de aumento nos dois últimos anos. Paralelamente, a proporção dos óbitos hospitalares apresentou oscilações, com uma tendência de redução nos últimos anos analisados. Devido aos impactos do Acidente Vascular Cerebral nas mulheres, o monitoramento das hospitalizações deverá ser contínuo em Roraima e campanhas de sensibilização devem ser priorizadas e direcionadas para as diferentes fases da vida da mulher.
Palavras-chave: Hospitalização, Sistemas de Informação Hospitalar, Acidente Vascular Cerebral, Mulheres.
1. INTRODUÇÃO
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença complexa que representa uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente. 1,2 Os resultados sobre a carga global da doença, tornam o AVC uma das principais razões de sofrimento humano e perda significativa da produtividade, apesar dos avanços na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.2,3
A carga do AVC é geograficamente desigual.1,4 Estima-se que em 30 anos, a prevalência de AVC aumente 137% nos homens e 120% nas mulheres em países em desenvolvimento, com elevação da mortalidade na América Latina, Oriente Médio e África Subsaariana.2 No Brasil, a incidência do AVC é de aproximadamente 232 a 344 mil novos casos por ano, impactando de forma negativa a saúde da população.4,5
As doenças cardíacas e o AVC são as condições que mais matam as brasileiras de 30 a 69 anos.6 Mais da metade dos casos de AVC ocorrem em mulheres, sendo mais provável que o primeiro evento cardiovascular nelas, seja um AVC .7,8 Ademais, elas apresentam resultados piores do que os homens, com mais incapacidade, qualidade de vida inferior e maior risco de mortalidade. 8,9
Estimativas de 2013 mostraram que entre as brasileiras, a prevalência de AVC foi de 1,4% e de incapacidade 21,5%. Ao longo do ciclo de vida da mulher, o risco de AVC é maior em três principais fases: idade fértil, pós-menopausa e idade superior a 80 anos.9 Em geral, o AVC ocorre na fase da transição menopausal, caracterizada principalmente pelas mudanças hormonais, paralelamente com alterações cardiometabólicas.7 Nas mulheres, foram observadas algumas diferenças na incidência, nas características de apresentação, no diagnóstico e no desfecho após o AVC.9
Embora o AVC seja um tema especialmente importante na saúde da mulher, estudos sobre a sua ocorrência ainda são limitados. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi descrever a frequência das internações por Acidente Vascular Cerebral em mulheres de 35 a 64 anos em Roraima, de 2010 a 2019.
2. METODOLOGIA
Este é um estudo do tipo quantitativo e descritivo. Foram utilizados os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), disponíveis pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram incluídos os registros do número das internações, conforme o diagnóstico principal de Acidente Vascular Cerebral (I60 a I64)10 da Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e, as seguintes variáveis: Unidade da Federação (Roraima), Ano e mês de processamento (janeiro de 2010 a dezembro de 2019), Sexo (feminino), Faixa etária estratificada (35 a 39; 40 a 44; 45 a 49; 50 a 54; 55 a 59; 60 a 64) e óbitos hospitalares (com óbito), que são as internações que tiveram alta por óbito. Os critérios de exclusão do estudo foram os registros do número de internações hospitalares, segundo o diagnóstico principal de Acidente Vascular Cerebral que continham dados ignorados ou sem informação. A coleta de dados foi realizada em maio de 2024. A faixa etária foi selecionada segundo estudos que caracterizaram este grupo como mulheres de meia-idade.1,3
A proporção (%) das internações e óbitos hospitalares por AVC em mulheres de 35 a 64 anos foi estimada pela razão entre o número de internações ou óbitos por AVC pelo número total de internações ou óbitos por todas as causas em mulheres nesta mesma faixa etária, por ano. Para os cálculos de proporção, não foram contabilizadas as internações em mulheres de 35 a 64 anos pelo capítulo XV – Gravidez, parto e puerpério. A tabulação e as análises dos dados, frequências absolutas (n) e relativas (%), foram realizadas por estatística descritiva no programa TabWin versão 4.1.5. Os dados usados neste estudo são de domínio público e apresentados de forma agregada, não sendo necessária a apreciação pelo sistema Comitê de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
3. RESULTADOS
Em Roraima, 2010-2019 foram registradas no SIH/SUS 926 interações e 183 óbitos hospitalares por AVC em mulheres de 35 a 64 anos, representando 2,6 % do total das internações e 15,0 % do total dos óbitos hospitalares em mulheres da mesma idade. A proporção das internações por AVC em mulheres de 35 a 64 anos não apresentou grandes variações ao longo dos anos analisados, contudo indicou uma tendência de aumento considerável, principalmente nos dois últimos anos, sendo maior em 2019 (2010 2,2%; 2011 2,2%; 2012 2,3%; 2013 2,5%; 2014 2,1%; 2015 2,5%; 2016 2,5%; 2017 2,1%; 2018 2,9%; 2019 4,1%). Sobre a proporção dos óbitos hospitalares, foi observado algumas oscilações ao longo dos anos, com valores mais altos em 2015 e uma tendência de redução nos últimos anos analisados (2010 13,9%; 2011 9,3%; 2012 14,6%; 2013 18,5%; 2014 16,7%; 2015 20,6%; 2016 16,9%; 2017 16,2%; 2018 15,5%; 2019 9,8%).
Em Roraima, 2010-2019, os registros do SIH/SUS mostraram que 41,0% das internações por AVC foram entre as mulheres de 35 a 64 anos e 53,0% entre as de 65 anos ou mais. Também foi demostrado que, excluído o capítulo XV – Gravidez, parto e puerpério, que ocupou a primeira posição entre causas de internação entre as mulheres de 35 a 64 anos, o capítulo IX – Doenças do aparelho circulatório foi a sexta causa de internação e a segunda causa de óbitos hospitalares, nesta mesma faixa etária. Observou-se o predomínio das internações por AVC em caráter de urgência, representando 84,2% do total.
A Tabela 1 apresenta a distribuição da frequência das internações e óbitos hospitalares por AVC em mulheres, segundo a faixa etária e ano. A maior prevalência das internações do período foi observada entre 60 a 64 anos (25,0%), seguido de 50 a 54 anos (21,0%). O maior registro das internações por AVC ocorreu no ano de 2019, sendo mais prevalente na faixa etária de 45 a 49 anos.
Já entre os óbitos hospitalares, a prevalência foi entre 60 a 64 anos (30,6%), seguido de 45 a 49 anos (19,7%). O ano de 2012 foi o único ano em que a faixa etária de 60 a 64 não estava entre as mais prevalentes. Os maiores registros de óbitos por AVC ocorreram em 2017 e 2018.
Tabela1 – Distribuição da frequência absoluta (n) e relativa (%) das internações e óbitos hospitalares por AVC em mulheres, segundo a faixa etária e ano, Roraima, Brasil, 2010-2019

4. DISCUSSÃO
Neste estudo foi observado uma tendência de aumento na proporção das internações em mulheres de 35 a 64 anos nos dois últimos anos analisados, estando de acordo com resultado de alguns estudos que indicam o aumento do AVC no gênero feminino.7,11Entretanto, não está claro se os resultados dos estudos foram decorrentes de um incremento da incidência ou da melhoria das condições de sobrevivência após o AVC nas mais jovens.11
A idade pode ser considerada um marcador do tempo de exposição a fatores de risco, sendo um dos determinantes mais robustos para o AVC. O risco de ser acometido pelo AVC aumenta a cada década, principalmente após os 55 anos.2,12 Os achados estão de acordo com alguns estudos que indicam que o aumento de idade é um fator para a ocorrência de AVC13,14, principalmente entre 65 anos ou mais.11
A média da idade das internações por AVC nas mulheres aumentou nos últimos anos, o que pode ser explicado pelo envelhecimento populacional.15,16 Apesar disso, é importante considerar os diferentes ciclos de vida da mulher, para entender melhor os impactos do AVC nelas.7 O aumento do risco de AVC ocorre principalmente em três fases: idade fértil, pós-menopausa e idade avançada.9
O reconhecimento imediato dos sintomas do AVC é essencial para o tratamento oportuno. No geral, as mulheres tendem a atrasar a busca por atendimento. Recebem menos o diagnóstico e o tratamento para o AVC agudo, quando comparado com os homens. As causas para estes atrasos ainda não são entendidas, embora possam ser parcialmente explicadas pelas diferenças de gênero na apresentação clínica, no conhecimento sobre o AVC e na resposta aos sintomas.9 Contudo, dados sobre as diferenças de gênero no AVC ainda são limitadas.8
No Rio Grande do Sul, 2011-2020, as internações de urgência por AVC em mulheres jovens representaram 90% dos casos.13 Este dado está em concordância com os achados deste estudo, pois frequentemente o AVC ocorre de forma súbita, sendo uma emergência médica.
Estudo na população chinesa adulta mostrou que após o primeiro AVC, o risco de recorrência ou morte é alta, o que demanda melhorias na prevenção secundária da doença.1 Embora estudos indiquem que as mulheres têm uma maior taxa de sobrevida após AVC, elas também apresentam mais incapacidade e pior qualidade de vida.7,8 Também apresentam desfechos mais desfavoráveis após receberem diferentes tratamentos para o AVC. Ademais, devido a maior propensão delas apresentarem mais eventos de AVC em idades avançadas, o processo de recuperação fica prejudicado.17
Pesquisas identificaram algumas desigualdades de gênero, que podem ser explicados em parte, por fatores biológicos, sociais e comportamentais.17 Certos fatores são únicos em mulheres com menos de 65 anos, como a gravidez, uso de contraceptivos orais e terapia hormonal.11,18 Observa-se também o aumento do risco de doenças cardiovasculares na transição menopausal.9,19 A hipertensão é o maior fator de risco para o AVC, assim como o tabagismo em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais.7 Os fatores de risco tradicionais vêm aumentando nas mais jovens, e quando associados com fatores de gênero, podem contribuir com a morbimortalidade por AVC.18
Os achados sobre os óbitos hospitalares estão em concordância com estudos que indicam o declínio da mortalidade geral por AVC no Brasil.6,10,20 Estados brasileiros com melhores indicadores socioeconômicos apresentam redução mais significativa na mortalidade por AVC, o que demonstra desigualdades geográficas no manejo do AVC. 21,22 Observa-se uma diminuição dos óbitos por AVC no Brasil, porém esta condição continua preocupante, devido as condições socioeconômicas e a presença de incapacidade grave em aproximadamente 66% dos sobreviventes.10,20
O declínio dos óbitos por AVC poderia estar associado com melhorias nos serviços de saúde, como a ampliação de programas públicos de prevenção e a qualidade do suporte de urgência e emergência.10,20 Diversos fatores podem impactar as hospitalizações de uma região, incluindo o perfil epidemiológico e demográfico, oferta dos serviços de saúde e os indicadores socioeconômicos.23
No Brasil, 2010-2016, houve uma redução das taxas de mortalidade por AVC e doenças cardíacas isquêmica em mulheres de 30 a 69 anos. Apesar deste resultado, estas duas doenças continuam sendo as que mais matam as mulheres desta mesma faixa etária.6 Mesmo que o gênero feminino represente mais da metade dos casos de AVC, observa-se baixa representatividade nas pesquisas clínicas, o que pode impactar negativamente na saúde delas.18
Neste estudo as principais limitações foram com os registros do SIH/SUS: disponibilização de dados somente das internações custeadas pelo SUS; qualidade do preenchimento da autorização de Internação Hospitalar; impossibilidade de identificar as reinternações e as atualizações do sistema com dados retroativos, independentes do ano. Entretanto, o uso de dados do sistema de informação em saúde continua sendo relevante para o conhecimento da morbidade hospitalar de uma localidade.
5. CONCLUSÃO
Este estudo mostrou que o AVC em mulheres de 35 a 64 anos representou 2,6 % das internações e 15,0 % dos óbitos em mulheres da mesma idade, prevalecendo entre 60 a 64 anos. No período, a proporção das internações por AVC apresentou uma tendência de aumento, paralelamente com uma redução da proporção dos óbitos. Devido aos impactos do AVC nas mulheres, o monitoramento das hospitalizações deverá ser contínuo em Roraima e estudos mais robustos serão necessários para compreender melhor esta condição. Os achados podem orientar ações em saúde no Estado, especialmente na atenção primária, pela sua importância na redução das hospitalizações. Apesar das campanhas de sensibilização sobre o AVC serem necessárias para toda a população, devem ser priorizadas e direcionadas para as diferentes fases da vida da mulher.
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NOTA
Os autores utilizaram a Inteligência Artificial de extensões no Word: Editor Microsoft e LanguageTool, versão não identificada na plataforma utilizada para correção gramatical em partes da metodologia, resultados, discussão e conclusão. No entanto, todas as buscas pelos conteúdos e classificação da qualidade dos artigos foram realizadas de maneira autoral.
[1] Doutorado e Mestrado em Biologia Celular e Molecular (área de concentração em Fisiologia, Graduação em Fisioterapia. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2922-9090.
Material recebido: 15 de novembro de 2024.
Material aprovado pelos pares: 18 de dezembro de 2024.
Material editado aprovado pelos autores: 10 de abril de 2025.