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Reabilitação cognitiva em casos de acalculia: o papel da neuroplasticidade

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Michele Aparecida Cerqueira Rodrigues [1]

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/3206

INTRODUÇÃO

A neurociência tem sido uma área de grande interesse nas últimas décadas, pois busca compreender a estrutura e funcionamento do cérebro humano, e como isso pode influenciar no aprendizado, no desenvolvimento e até mesmo na saúde mental. Diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de entender as bases neurais do comportamento humano, e como isso pode impactar na educação e na promoção do bem-estar. Abordá-la então, apresentando conceitos complexos de maneira acessível é primordial (ROS, 2018). Ademais, o desenvolvimento cerebral possui períodos críticos, e é importante estimular adequadamente o desenvolvimento dos sistemas sensoriais, motores e cognitivos durante a infância, pois é nessa fase que ocorrem as maiores transformações no cérebro (Sefarty, 2021). Além disso, Immordino-Yang et al. (2019) afirmam que o desenvolvimento cerebral é inerentemente social e emocional, o que implica em uma abordagem mais holística na educação.

Neste sentido, a neuroplasticidade é essencial para o desenvolvimento humano, permitindo a adaptação do cérebro a estímulos internos e externos, reorganizando conexões entre neurônios. Mecanismos como plasticidade sináptica, neurogênese e reorganização cortical desempenham papéis importantes nesse processo. Ela é influenciada por fatores externos e internos, como experiências, ambiente e aprendizado, moldando o funcionamento do cérebro (Reis, Petersson & Faísca, 2009; Kays, Hurley e Taber 2012; Lindenberger, Wenger e Lövdén 2017).

A interface entre neurociência e educação tem avançado na compreensão do cérebro e comportamento humano, beneficiando o desenvolvimento de estratégias educacionais mais eficazes. Estudos de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional, têm investigado a relação entre a acalculia e a plasticidade cerebral. Por outro lado, a neuroplasticidade também é relevante para o desenvolvimento do senso numérico, pois o cérebro humano possui habilidades inatas para processar números, que podem ser aprimoradas por estímulos adequados (Ansari, 2012).

Compreender a neurociência e sua relação com o desenvolvimento do senso numérico é fundamental para a criação de abordagens educacionais eficazes e para promover o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem matemática. No entanto, é necessário considerar as diferenças culturais e realizar estudos transculturais para uma compreensão mais abrangente da plasticidade cerebral.

As bases da neuroplasticidade

A neurociência tem despertado interesse crescente devido ao seu estudo da estrutura e funcionamento do cérebro humano, assim como suas implicações na educação e saúde mental. A pesquisa busca compreender as bases neurais do comportamento humano, promovendo uma abordagem holística na educação (Ros, 2018; Sefarty, 2021; Immordino-Yang et al., 2019).

Um dos aspectos estudados é a atenção, cujos sistemas podem ser moldados para melhorar o desempenho cognitivo (Posner et al., 2006; Petersen & Posner, 2012). Além disso, a hipótese da “reciclagem neuronal” sugere que o cérebro reutiliza áreas para desenvolver habilidades como leitura e aritmética (Dehaene, 2005).

Neste sentido, a neuroplasticidade é essencial para o desenvolvimento humano, permitindo a adaptação do cérebro a estímulos internos e externos, reorganizando conexões entre neurônios (Reis et al., 2009; Kays et al., 2012; Souza et al., 2016; Lindenberger et al., 2017). Mecanismos como plasticidade sináptica, neurogênese e reorganização cortical desempenham papéis importantes nesse processo.

Ela é influenciada por fatores externos e internos, como experiências, ambiente e aprendizado, moldando o funcionamento do cérebro (Ansari, 2012). Estímulos culturais e educacionais podem fortalecer conexões neurais relacionadas, enquanto fatores de risco ou proteção afetam o desenvolvimento infantil (Nunes et al., 2014; Rindermann & Baumeister, 2015).

A interface entre neurociência e educação tem avançado na compreensão do cérebro e comportamento humano, beneficiando o desenvolvimento de estratégias educacionais mais eficazes (Fischer, 2009; Schwartz, 2015; Tokuhama-Espinosa & Nouri, 2020). Estudos de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional, têm investigado a relação entre a acalculia e a plasticidade cerebral (Bernal, Ardila & Altman, 2009).

Por outro lado, a neuroplasticidade também é relevante para o desenvolvimento do senso numérico, pois o cérebro humano possui habilidades inatas para processar números, que podem ser aprimoradas por estímulos adequados. Intervenções educacionais e culturais adequadas podem fortalecer as conexões neurais relacionadas ao processamento numérico e promover um desenvolvimento eficiente do senso numérico (Ansari, 2012).

Compreender a neurociência e sua relação com o desenvolvimento do senso numérico é fundamental para a criação de abordagens educacionais eficazes e para promover o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem matemática. No entanto, é necessário considerar as diferenças culturais e realizar estudos transculturais para uma compreensão mais abrangente da plasticidade cerebral (Ansari, 2012).

O desenvolvimento do senso numérico

O processamento numérico é uma habilidade cognitiva fundamental para os seres humanos, envolvendo diferentes códigos numéricos representados no cérebro. Esses códigos incluem o verbal, o arábico e o abstrato, cada um com suas próprias formas de representar e relacionar os números.

Os códigos numéricos estão conectados a objetos externos por meio de processos de entrada/saída adequados, como a leitura de numerais verbais ou a interpretação de conjuntos de objetos visuais. Além disso, esses códigos podem ser traduzidos uns nos outros por meio de processos de transcodificação, permitindo a realização de diversos procedimentos de cálculo (Cohen & Dehaene, 2013).

O senso numérico é uma habilidade essencial para o processamento e compreensão dos números, envolvendo a estimativa de quantidades, o reconhecimento de padrões numéricos e o desempenho de cálculos básicos. No cérebro, o senso numérico é mediado por regiões cerebrais localizadas no hemisfério parietal, como o sulco intraparietal e o giro angular. Essas áreas trabalham em conjunto com outras regiões cerebrais, como o córtex pré-frontal, o córtex temporal e o córtex occipital, para processar e representar os números de maneira simbólica e não simbólica (Dehaene, 2011).

Os diferentes códigos numéricos são implementados por meio de regiões específicas no cérebro. Os numerais verbais são processados nas áreas de linguagem do hemisfério esquerdo, enquanto os numerais arábicos são identificados pelo córtex occipito-temporal esquerdo. A representação de quantidades é mediada pelo sulco intraparietal, onde as regiões estão interconectadas, permitindo a comunicação e integração dos diferentes códigos numéricos (Dehaene, 2011; Cohen & Dehaene, 2013).

O processamento numérico também envolve um sistema cerebral inato conhecido como “sistema de magnitude”, que permite estimar e comparar quantidades de forma aproximada, sem a necessidade de contar ou usar símbolos numéricos. Esse sistema é pré-verbal e baseia-se em representações neurais analógicas.

Compreender as habilidades básicas de processamento numérico e sua base neural pode ter implicações importantes no diagnóstico e tratamento da acalculia, auxiliando no desenvolvimento de estratégias de reabilitação que visem estimular e reorganizar as áreas cerebrais envolvidas no processamento numérico (Ardila & Rosselli, 2002; Cohen & Dehaene, 2013).

A acalculia e o cérebro

A acalculia é um distúrbio neuropsicológico adquirido que prejudica a capacidade de realizar cálculos matemáticos, enquanto a dislexia é um distúrbio de leitura que afeta a precisão e fluência na leitura. Esses distúrbios podem ser causados por lesões em diferentes áreas do cérebro, como o córtex parietal, o córtex pré-frontal e o córtex temporal, que desempenham papéis específicos no processamento numérico (Cohen & Dehanene, 2013).

Estudos com pacientes que desenvolveram acalculia devido a lesões cerebrais têm fornecido insights sobre as funções dessas áreas cerebrais no processamento numérico. Lesões no sulco intraparietal podem levar a dificuldades na estimativa e no reconhecimento de quantidades, enquanto lesões no córtex pré-frontal podem afetar o planejamento e a execução de cálculos matemáticos (Cohen & Dehanene, 2013).

Danos ou disfunções nessas áreas cerebrais, decorrentes de lesões traumáticas, acidentes vasculares cerebrais, tumores cerebrais ou condições neurológicas como a doença de Alzheimer, podem resultar na manifestação da acalculia. Indivíduos afetados por esse distúrbio podem ter dificuldades em reconhecer números, compreender conceitos matemáticos, realizar cálculos aritméticos simples e seguir sequências numéricas (Ardila e & Rosseli, 2002).

A acalculia apresenta diferentes subtipos, cada um com características específicas de déficits no processamento matemático. Os mecanismos do aprendizado matemático podem ser afetados de várias maneiras em pessoas com acalculia. Assim, a plasticidade cerebral, essencial para a formação de novas conexões sinápticas necessárias para a aprendizagem matemática, pode ser comprometida. Além disso, a modulação da atenção e da memória de trabalho, processos cognitivos essenciais para o aprendizado matemático, também pode ser prejudicada, dificultando a execução de tarefas matemáticas (Dehanene, 2011).

A acalculia pode ser tratada por meio de terapia cognitiva, que estimula áreas cerebrais alternativas e promove o desenvolvimento de estratégias compensatórias para superar as limitações do distúrbio (Ardila & Rosseli, 2002). A educação e a exposição a números e conceitos matemáticos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades numéricas (Dehanene, 2011). Mesmo diante dos desafios significativos da acalculia, o cérebro humano tem uma notável capacidade de compensação e adaptação.

Conway (2020) destaca dez princípios fundamentais para entender os mecanismos neurocognitivos da aprendizagem estatística, ressaltando a existência de diferentes mecanismos de aprendizado que interagem para apoiar o aprendizado matemático. Esses mecanismos podem ser afetados de maneiras variadas em pessoas com acalculia, incluindo déficits na transcodificação numérica, manipulação de quantidades não simbólicas e aritmética mental.

Os déficits em aritmética mental resultam da interação complexa de componentes cognitivos heterogêneos, afetando aspectos verbais e quantitativos do processamento numérico. Além disso, diferentes componentes do sistema de processamento de números podem ser afetados de maneira independente, havendo dissociações entre números e linguagem (Cohen & Dehanene, 2013).

Apesar de a acalculia ser um distúrbio neuropsicológico que prejudica a capacidade de realizar cálculos matemáticos devido a danos ou disfunções em áreas específicas do cérebro, o cérebro humano tem a capacidade de se adaptar a essas dificuldades.

Neste sentido, a reabilitação cognitiva, por meio de intervenções específicas e treinamento adaptado, desempenha um papel crucial na estimulação de áreas cerebrais alternativas e no desenvolvimento de estratégias compensatórias. A educação e a exposição a números e conceitos matemáticos também desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades numéricas. Com abordagens adequadas de reabilitação cognitiva, é possível promover o aprendizado matemático e ajudar os indivíduos afetados pela acalculia a superar as limitações e alcançar um melhor funcionamento cognitivo (Cohen & Dehanene, 2013).

Processos de reabilitação cognitiva em casos de acalculia

Estudos indicam que a combinação de treinamento físico e cognitivo tem efeitos sinérgicos superiores em comparação ao treinamento isolado, resultando em melhorias no desempenho. Essas melhorias podem ser atribuídas à plasticidade neural e estimulação da neurogênese, conforme evidenciado por pesquisas em animais (Varshney & Barbey, 2021).

Na reabilitação da acalculia, a aplicação de estratégias multimodais de treinamento, que envolvem estímulos cognitivos e físicos, pode ser particularmente benéfica. Essa abordagem sinérgica promove a plasticidade neural, melhora a função executiva e contribui para o bem-estar subjetivo dos indivíduos afetados (Ansari, 2012; Kays & Taber, 2012; Reis & Faísca, 2009).

A neuroplasticidade desempenha um papel fundamental no processo de aprendizagem e reestruturação cerebral. Estratégias pedagógicas multissensoriais, que enfatizam a repetição e promovem associações neurais mais consolidadas, podem facilitar o aprendizado de indivíduos com acalculia (Souza et al., 2016).

Além disso, a metacognição, que envolve a capacidade de monitorar e controlar os próprios processos cognitivos, desempenha um papel importante no bem-estar global e no aprimoramento do processo de aprendizagem. É possível desenvolver e aprimorar essa habilidade, permitindo uma reflexão mais profunda sobre o processo de aprendizagem (Varshney & Barbey, 2021).

A reabilitação cognitiva pode ser alcançada por meio de intervenções terapêuticas, como a técnica de compensação, que permite aos indivíduos utilizar outras habilidades cognitivas para auxiliar nos cálculos matemáticos (Ardila & Rosseli, 2019).

Outra maneira, é a terapia ocupacional que também desempenha um papel relevante na recuperação da função matemática em pacientes com acalculia após uma lesão cerebral adquirida, como um derrame (Benn et al., 2022). Além disso, intervenções e pesquisas são fundamentais para a redução de transtornos do desenvolvimento e deficiências (Boivin et al., 2015).

A reabilitação cognitiva pode ser adaptada às necessidades específicas de cada paciente, considerando os déficits identificados. Por exemplo, no caso de déficits na transcodificação numérica, exercícios de identificação e reconhecimento de dígitos, bem como práticas de tradução em palavras e produção verbal, podem ser aplicados. Para pacientes com dificuldades na manipulação de quantidades não simbólicas, é possível focar no desenvolvimento da percepção numérica e na compreensão de conjuntos de objetos (Cohen & Dehanene, 2013).

Além disso, a abordagem para deficiências em aritmética mental em adultos educados requer a identificação de déficits verbais e quantitativos específicos, visando fortalecer os processos de entrada e saída simbólica, melhorar a disposição espacial de problemas aritméticos, aprimorar o controle executivo e o sequenciamento, bem como desenvolver habilidades de cálculo elementar (Varshney & Barbey, 2021).

Em todas as situações, é fundamental adaptar a reabilitação cognitiva às necessidades individuais, utilizando terapia cognitiva, treinamento específico e práticas repetitivas. O objetivo é estimular áreas cerebrais alternativas, promover a plasticidade cerebral e desenvolver estratégias compensatórias para superar as limitações da acalculia. A colaboração entre profissionais de saúde, como neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, é essencial para fornecer uma abordagem abrangente e eficaz de reabilitação cognitiva (Cohen & Dehanene, 2013).

Estratégias pedagógicas multissensoriais e técnicas de compensação auxiliam na superação das dificuldades na manipulação numérica e no desenvolvimento de habilidades cognitivas alternativas. Além disso, a metacognição desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar global e na melhoria do processo de aprendizagem. A colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde é crucial para desenvolver intervenções terapêuticas personalizadas, considerando as áreas específicas afetadas em cada caso. Essas abordagens integradas podem otimizar a reabilitação cognitiva e a qualidade de vida dos indivíduos afetados pela acalculia (Cohen & Dehanene, 2013; Boivin et al., 2015; Benn et al., 2022).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A neuroplasticidade desempenha um papel crucial no desenvolvimento do senso numérico e no processamento matemático, permitindo que o cérebro humano se adapte a estímulos e experiências, reorganizando as conexões neurais. A neurociência tem contribuído para o entendimento desses processos, beneficiando a educação e o tratamento de distúrbios como a acalculia.

Pessoas com este distúrbio neuropsicológico, têm prejudicada a capacidade de realizar cálculos matemáticos devido a danos ou disfunções em áreas específicas do cérebro. No entanto, a plasticidade cerebral oferece esperança para indivíduos afetados, permitindo que áreas alternativas assumam as funções comprometidas e desenvolvendo estratégias compensatórias.

Uma ação efetiva pode ser a reabilitação cognitiva que desempenha um papel fundamental na recuperação da acalculia, utilizando intervenções terapêuticas adaptadas às necessidades individuais. Estratégias multimodais de treinamento, que combinam estímulos cognitivos e físicos, podem potencializar os efeitos da reabilitação.

Além disso, com a neuroplasticidade surge formação de novas conexões sinápticas e a reorganização cerebral, melhorando o desempenho matemático. Aliado, tem-se a metacognição e a abordagem multissensorial são importantes na reabilitação cognitiva, permitindo a reflexão sobre os processos de aprendizagem e promovendo associações neurais mais consolidadas.

Intervenções terapêuticas, como a técnica de compensação e a terapia ocupacional, podem auxiliar na superação dos déficits matemáticos. A pesquisa contínua e os avanços na neurociência e na reabilitação cognitiva são essenciais para aprimorar a compreensão da acalculia e desenvolver estratégias cada vez mais eficazes.

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[1] Pós-doutora em Psicologia pela Universidad de Flores. Doutora em Educação pela Absoulute Christian University. Doutoranda em Neurociências pela Logos University International. Mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação pela Universidad Europea del Atlántico. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4948-6462. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/4339738876228880.

Michele Aparecida Cerqueira Rodrigues

Michele Aparecida Cerqueira Rodrigues

Neuropsicopedagoga e Psicanalista; Doutora em Educação; Doutoranda em Neurociências pela Logos University International; Atuação como coordenadora e professora no CBI of Miami; Pesquisadora no Departamento Internacional de Antropologia e Religião da Logos University International; Pesquisadora voluntária no grupo de pesquisa GEPECUMA - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura, Memória e Arte (UNESP - PUC/SP); Pesquisadora voluntária no Departamento de Psicologia da Universidad del Flores (UFLO).

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