ARTIGO DE REVISÃO
KIMURA, Yuri Nere [1], FREITAS JUNIOR, Elizeu Augusto de [2], SANTANA, Laryssa Pereira [3], SILVA, Isabella Alves Da [4], LOPES, André Renan Moraes [5], GURGEL, Lucas Leitão [6], COSTA, Sávio Pereira [7], ALVES, Larissa Lima [8]
KIMURA, Yuri Nere et al. A persistência da peste bubônica em países subdesenvolvidos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 10, Ed. 04, Vol. 01, pp. 152-165. Abril de 2025. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/persistencia-da-peste, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/persistencia-da-peste
A peste bubônica, causada pela bactéria Yersinia pestis, teve um impacto devastador na Europa entre 1347 e 1353, resultando na morte de um terço da população mundial. Apesar de ser historicamente associada ao passado europeu, a doença persiste em países subdesenvolvidos devido a fatores como condições precárias de vida, falta de acesso à saúde, recursos limitados, infraestrutura médica deficiente e falta de prevenção e educação. Políticas públicas envolventes, disparidades sociais, isolamento geográfico e falta de recursos relevantes para a continuidade da peste bubônica nesses países empobrecidos. Sendo feita uma pesquisa bibliográfica entre 2015 e 2023, que revelou que a persistência da doença está ligada a condições socioambientais desfavoráveis, à geografia do país e à desigualdade social. Para combater eficazmente a peste bubônica, é essencial abordar essas causas de forma abrangente. Isso inclui investimentos em educação pública, melhoria das condições de vida e saneamento, fortalecimento dos sistemas de saúde e aumento da conscientização sobre a doença. Uma colaboração sustentada é fundamental para reduzir o impacto da peste bubônica e, eventualmente, erradicá-la. A compreensão das causas subjacentes à persistência da doença é crucial, dada a falta de atenção e investimento médico nesses países extremamente pobres.
Palavras-chave: Yersinia Pestis, Peste, Peste Bubônica.
A peste bubõnica é uma doença bacteriana, causada pela bactéria Yersinia pestis. Se espalhou pelo mundo, por navios infestados de ratos e pulgas, no período dos anos 1347 a 1353, quando teve a grande pandemia na Europa onde cerca de um terço da população da Europa morreu por conta da doença. Existem dois tipos de transmissão, na forma bubônica ocorre por meio de picadas de pulgas infectadas com a bactéria, na forma pneumônica, a transmissão ocorre por gotículas aerógenas lançadas pela tosse no ambiente, existindo um período de mais transmissibilidade na forma sintomático, onde a bactéria circula em maior parte no organismo (Lima, et al., 2019).
Sendo assim, essa patologia figura no imaginário ocidental como uma página histórica, sem relevância para a medicina moderna. Todavia, em Madagascar, a patologia começou a infectar no final do século XIX, durante uma onda global que atingia localidades pobres (Mead, 2018). Uma vez que fatores socioambientais e geográficos possibilitaram a manutenção da doença na participação de adoecimentos e mortes, a praga persiste, já que a peste é uma zoonose, qual se manifesta em surtos epizoóticos pela falta de controle da população de alguns roedores (Pires, 1976). Desse modo, a doença continua a assolar devido às políticas públicas, disparidade social e isolamento geográfico do País, a falta de equipamentos, insumos e profissionais preparados, acaba por representar um empecilho na batalha contra a peste (Agrawal, et al. 2023). Por ser uma doença de alta periculosidade e não ter a devida atenção, se torna crucial, a análise das circunstâncias que permitem a continuidade de uma patologia tão grave, em um local isolado e sem poder na geopolítica atual, onde a medicina deixou de buscar formas de tratamento e por ser um país com um índice de desenvolvimento humano (IDH), cerca de 0,501, considerado baixo pelo site countryeconomy.com, sofre com recursos pela busca de uma cura (Bonds, et al., 2018).
A pesquisa utiliza uma metodologia bibliográfica para estudar a peste bubônica em países subdesenvolvidos, apresentando índices de desenvolvimento humano considerados baixos, focando no período de 2000 a 2023. Foram selecionados quatro artigos relevantes encontrados em bases de dados como NCBI, PubMed, Lilacs, Scielo e NEJM, com o uso dos termos de busca “peste bubônica”, “peste negra” e “Yersinia pestis“. A amostra incluiu artigos completos em português, espanhol e inglês.
A análise qualitativa considerou três aspectos: políticas socioambientais, geografia climática dos países e desigualdade social, que influenciam o controle da doença nesses locais. Logo, buscando analisar os fatores socioambientais, climáticos e de desigualdade que contribuem para a persistência da peste bubônica em países subdesenvolvidos.
A peste bubônica, causada pela bactéria Yersinia pestis, é transmitida principalmente por pulgas que infestam roedores, como os ratos, apresenta três tipos de peste, a mais conhecida a peste bubônica, peste pneumônica e a peste septicêmica (Demeure, et al.
2019), muitas vezes é confundida com outras doenças como gripe ou outras infecções pois apresentam sintomas iniciais parecidos, ajudando na propagação da peste (Almeida, et al. 2020). A peste ocasionou grandes pandemias devastadoras no passado, como a Peste negra na Idade Média, hoje em dia é relativamente rara, porém, persiste em algumas partes do mundo sendo uma zoonose esquecida de regiões endêmicas (Tavares, Leal, Almeida, 2020), principalmente em países subdesenvolvidos, onde por muitos anos sobreviveu em países na Ásia, África e américa, fazendo parte de doenças emergentes atualmente (Carniel, 2002).O clima quente, mostrado na figura – 1, ajuda na propagação da peste, fenômenos climáticos como o El Niño influencia o ciclo de vida de pulgas infectadas em ratos, onde acabam buscando refugio em habitações humanas (Dávalos, et al. 2001), onde grande parte dos países subdesenvolvidos, onde persistência da peste bubônica é presente, apresentam um clima quente e úmido, sendo normalmente em locais com baixa densidade, sendo regiões de interior, como fazendas e vilarejos (Barbieri, et al. 2020), qual é favorável para o ciclo de vida das pulgas, que tendem a se proliferar mais rapidamente e se manter ativas por mais tempo, pois insetos, tendem a ser mais ativos em climas quentes, buscando muitas vezes zonas semiáridas com altitudes maiores a 200 metros, aumentando o risco com base na precipitação (Barbieri, et al. 2020), por não possuir termorregulação natural, assim, dependendo do calor do ambiente para sua atividade metabólica.
Figura – 1 Gráfico da temperatura média de países subdesenvolvidos do ano de 2023 da África
A abundância de roedores, como ratos e esquilos, quais são os hospedeiros naturais da bactéria, possuem o clima propício os riscos de transmissão acabam por ser condicionados pela natureza, com o reservatório animal (Galy, et al. 2018), acabam por se reproduzir descontroladamente, onde o causador da peste, a Yersinia pestis, acaba por possuir mais lugares para proliferar, aumentando sua taxa de contaminação. O ambiente propício, também influência, onde as casas das pessoas, acabam por ser os maiores locais de proliferação de roedores, pois possuem, alimentação em abundância, locais protegidos e escondidos e água, criando o ambiente agradável para a proliferação dos roedores, como também animais peri-domiciliares, onde acabam tendo contato com os roedores e com pulgas infectadas com a peste (Saavedra, Dias, 2011).
A peste bubônica, uma doença devastadora que assolou a humanidade em séculos passados, não foi totalmente erradicada, principalmente em focos característicos da doença na Ásia e África (Guern, Carniel, 2016), continentes historicamente formados por países em desenvolvimento econômico, que são assolados esporadicamente por ela. Caracterizado na figura – 2, a distribuição mundial da doença, entre 2000 e 2005, mostrando a concentração de casos em países subdesenvolvidos, corroborando com a necessidade de uma vigilância nessas regiões. Tendo em vista que, esses locais apresentam uma característica em comum, sua população é necessitada de apoio à saúde de qualidade, advindo do governo. Deste modo, uma doença que é transmitida por pulgas infectadas presente em roedores, especialmente durante epizootias, (Rodrigues, Morales, et al. 2019) continua a ser um desafio para a saúde pública, políticas e medidas de tratamento de algumas nações.
Figura 2 – A distribuição mundial da peste bubônica (OMS) de 2000 a 2005
Políticas públicas se bem direcionadas podem influenciar favoravelmente o controle de enfermidades. Uma vez que, a Yersinia pestis, o agente que provoca a peste, é geralmente frágil à maioria dos antibióticos (MUSSAP, 2019), então, medidas públicas que visem a compra de fármacos que auxiliem o tratamento da peste bubônica são essenciais para erradicação dessa doença nas nações afetadas. Evitando que a terrível doença que assolou a Europa no século XIV faça o mesmo atualmente, uma vez que, segundo a OMS ela é uma doença reemergente (Souza, et al. 2017) que em 2017 provocou uma epidemia em Madagáscar, a mais importante do século XXI, com mais de 2.000 casos e 200 mortes, fugindo da métrica dos anos anteriores.
Além disso, medidas de tratamento são parte crucial para a gestão da peste bubônica. Assim como o Governo Federal brasileiro adotou meios para combater os transmissores, cuidar dos infectados e afastar os doentes (Aragão, et al.
2007) as pátrias atingidas na atualidade devem ser efetivas na diminuição no número de pessoas atingidas.Tendo em mente que, a efetividade e controle desse mal ocorre por meio de uma patrulha ativa para a detecção precoce da patologia e promoção oportuna de atitudes de controle pertinentes, que beneficia a população afetada e o sistema de saúde local.
A morbidade propagada pela Yersinia Pestis é oriunda de insetos que habitam em roedores selvagens (Duncan, Scott, 2005) presentes muitas vezes em localidades próximas às moradias dos infectados, o que ajuda na propagação da doença, como é representado na figura 3.
Figura – 3: Ciclo Bioecológico da Peste
Ademais, a vacinação é outro meio de domínio do alastramento da Yersinia Pestis em diversos territórios do mundo nas quais ela é endêmica (Zietz, Dunkelberg,2004), pois previne que os cidadãos adquiram a mortal peste negra que ainda perturba a humanidade, mesmo após séculos da descoberta do seu causador.
O Projeto Mikolo, em andamento em Madagascar, desempenha um papel crucial no enfrentamento da peste bubônica, uma doença que ainda afeta regiões com infraestrutura de saúde limitada. A iniciativa tem como pilares a conscientização das comunidades locais, a capacitação de agentes de saúde e o fortalecimento das atividades de vigilância epidemiológica. Por meio de ações práticas, como a distribuição de medicamentos, o controle de vetores e a promoção de medidas preventivas, o projeto tem alcançado resultados positivos na redução dos casos da doença e no preparo do país para lidar com surtos de maneira mais eficiente.
Ainda assim, não há leis específicas apresentadas no relatório de saúde pública de Madagascar no ano de 2023, para combater a doença, enquanto em Países como o Peru, apresentam uma vigilância na problemática. A falta de políticas públicas que priorizem a vigilância contínua, a criação de protocolos de tratamento e o desenvolvimento de estratégias de contenção coloca em risco a saúde pública global.
Portanto, investimentos financeiros nos locais atingidos devem ser voltados para os métodos de tratamento e prevenção desta patologia, acompanhado de um maior monitoramento e sensibilização de áreas mais suscetíveis ao acontecimento da praga.
A disparidade nas relações humanas, desde étnicas até na esfera do poder econômico, acaba determinando situações que grupos sociais enfrentam. De igual modo, a existência atual de surtos de Peste Bubônica, uma infecção bacteriana muito agressiva e resistente, está muito relacionada com países em posição de vulnerabilidade econômica e maioritariamente situados no “sul global”. Assim, a peste encontra nos dias contemporâneos locais propícios para se proliferar e conseguir resistir ao combate que países de primeiro mundo conseguem realizar. Por exemplo, países como Madagáscar, Peru e República Democrática do Congo, são recorrentemente assuntos quando se trata da patologia causada pela bactéria Yersinia pestis. Especificamente em Madagáscar, inúmeras subpopulações persistem no território nacional (Vogler, et al. 2017). Esses países compartilham entre si dependência de países do primeiro mundo, política interna instável, nível tecnológico baixo e extrema desigualdade social entre seus habitantes, como apresentado em Madagáscar com seu IDH (índice de desenvolvimento humano), como apresentado na figura – 4. Em decorrência disso, a infraestrutura para frear o avanço dos patógenos é insuficiente e precarizada (Davalos, et al. 2001) e essas regiões ficam desprotegidas contra o contágio, se tornando sítios ideais para a propagação de tal moléstia.
Figura – 4: Índice de desenvolvimento humano (IDH) de Madagáscar
Nesses casos, as autoridades não têm recursos para antever a chegada da doença, muito menos prever seus surtos e, consequentemente, a gravidade da situação tende a piorar acentuadamente (Valderrama, 2001). Desse modo, a correlação entre disparidades de caráter socioeconômicos e medidas de enfrentamento epidemiológicos ineficientes parece estar bem estabelecida, visto que há falta da infraestrutura necessária, uma vez que a tecnologia e o conhecimento científico são fundamentais para entender e traçar os melhores planos de combate (Yang, Motin, 2016).
Em localidades com tantos desafios internos, aparentemente a atenção acerca do esporádico aparecimento de casos de peste negra é menosprezada e isso favorece que a situação evolua para uma endemia. Todavia, caso houvesse uma atenção adequada, o problema seria resolvido de forma satisfatória devido uma resposta institucional correta e vidas seriam poupadas (Chaple, et al. 2018). Logo, a desigualdade social atua tanto permitindo o início dos surtos, quanto dificultando as medidas de controle que recursos socioeconômicos suficientes poderiam providenciar.
Portanto, a assimetria social aparenta ser um gatilho para a persistência da peste bubônica, uma vez que tal situação impede adoção de ações de saúde adequadas.
Essas lacunas no enfrentamento da Yersinia pestis em países subdesenvolvidos permitem que ela continue sendo um problema de saúde global internacional durante tantos séculos (Zappelini, De Almeida, Cordeiro- Estrela, 2018) e continua precarizando o sistema de saúde de sociedades em um estado profundo de carência e debilidade, nas quais, infelizmente, o poder do primeiro mundo não chega para tornar novamente a peste um assunto destinado às páginas dos livros de história.
A persistência da peste bubônica em países subdesenvolvidos é um assunto complexo que exige uma compreensão profunda das causas subjacentes. Esta doença, que ao longo da história envolveu pandemias mortais, continua a ser uma preocupação em algumas regiões do mundo, particularmente em nações subdesenvolvidas. Para abordar eficazmente esta questão, é fundamental considerar e compreender as causas da persistência da peste bubônica nesses países.
Um dos principais fatores que contribuem para a persistência da peste bubônica em países subdesenvolvidos é a precariedade das condições de vida e a falta de acesso a cuidados de saúde adequados. Em muitas dessas nações, a pobreza extrema e a superpopulação criam ambientes propícios para a vigilância de roedores e pulgas, que são os principais vetores da doença. Além disso, sistemas de saneamento inadequados e falta de higiene pessoal podem facilitar a transmissão de pragas.
A falta de recursos financeiros e de infraestrutura médica também desempenha um papel crucial na persistência da doença. Muitos países subdesenvolvidos enfrentam dificuldades para estabelecer sistemas de vigilância epidemiológica eficazes, bem como para fornecer diagnóstico precoce e tratamento adequado para casos de peste. Ocorrendo projetos para o combate da problemática, não ocorre o incentivo do governo resultando em subnotificação da doença e na propagação silenciosa da mesma em comunidades vulneráveis.
Outro fator importante é a limitada conscientização e educação sobre a prevenção de pragas.
Muitas pessoas em áreas subdesenvolvidas não estão cientes dos riscos associados à presença de roedores e pulgas em suas casas e comunidades. A falta de conhecimento sobre medidas simples de prevenção, como armazenar alimentos específicos e evitar o contato direto com animais selvagens, contribui para a continuidade da transmissão da doença.
Para combater eficazmente a persistência da peste bubônica em países subdesenvolvidos, é essencial abordar essas causas subjacentes de maneira holística. Isso inclui investir em educação pública sobre prevenção, melhorar as condições de vida e saneamento, fortalecer sistemas de saúde e aumentar a conscientização sobre a doença. Somente com esforços coordenados e sustentados será possível reduzir o impacto da peste bubônica nas nações e, eventualmente, erradicá-la completamente.
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[1] Graduação em Medicina. ORCID: 0009-0004-1179-5643. Currículo Lattes: https://lattes.cnpq.br/9886863416238925.
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Material recebido: 29 de outubro de 2024.
Material aprovado pelos pares: 21 de novembro de 2024.
Material editado aprovado pelos autores: 08 de abril de 2025.
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